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Notícias

Principais causas da Atonia Uterina


Esta semana tivemos inúmeras pacientes que perguntaram a respeito de atonia uterina, após uma atriz ter passado por esse problema nos EUA, e ter sido submetida a uma histerectomia uterina (retirada do útero) no seu pós-parto imediato, ou seja, logo após o nascimento do seu bebê.

Essa situação é muito grave, e está entre as cinco maiores causas de mortalidade materna, tanto em países desenvolvidos, como os EUA, quanto em países em desenvolvimento como o Brasil. Cerca de 125.000 mulheres falecem anualmente por essa condição. E a decisão imediata da equipe médica e o tratamento rápido salvam muitas vidas.

A atonia uterina significa que o útero perde seu tônus muscular, ou seja, sua capacidade de se contrair e diminuir a saída de sangue dos vasos que nutriam a placenta. Entre as causas mais comuns, temos o trabalho de parto prolongado, bebês acima de 3800 g (seriam os macrossômicos), gemelaridade, infecções uterinas da placenta e até quadros de alteração da coagulação materna, causados por quadros de pressão alta na gestação, ou alterações plaquetárias já existentes, ou que aparecem na gestação.

Nesses casos, a atuação da equipe médica torna-se imediata, desde o aporte medicamentoso, com uso de medicações que contraem o útero, até massagem do próprio útero que estimulam sua contração, o uso do revolucionário “Balão de Bakri" que evita muitas vezes a retirada do útero, possibilitando que a parturiente tenha mais filhos.

Daí a importância de a gestante estar acolhida por uma equipe médica de sua confiança em um hospital que proporciona todas as condições para os profissionais trabalharem. Infelizmente, nunca sabemos as intempéries que podem acontecer. Manter a vida da mãe e do bebê em segurança é sempre o mais importante!
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