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Malformações uterinas: conheça os tipos que aumentam o risco de aborto

Você sabia?
Cerca de 15 A 25 % das mulheres com abortos recorrentes e trabalhos de parto prematuro apresentam algum tipo de anormalidade uterina. As malformações uterinas estão presentes desde o nascimento, e são também, conhecidas com uma alteração embriológica dos Ductos de Muller. Acredita-se que cerca de 3-5% das mulheres têm essas alterações, mas grande parte delas, por não terem sintomas, acabam não sabendo da sua alteração. Muitas fazem o rastreamento após inúmeras gestações sem sucesso, com perdas recorrentes.
Os defeitos mais comuns são:
Cerca de 15 A 25 % das mulheres com abortos recorrentes e trabalhos de parto prematuro apresentam algum tipo de anormalidade uterina. As malformações uterinas estão presentes desde o nascimento, e são também, conhecidas com uma alteração embriológica dos Ductos de Muller. Acredita-se que cerca de 3-5% das mulheres têm essas alterações, mas grande parte delas, por não terem sintomas, acabam não sabendo da sua alteração. Muitas fazem o rastreamento após inúmeras gestações sem sucesso, com perdas recorrentes.
Os defeitos mais comuns são:
- Agenesia: presença de um útero rudimentar, ou sem nenhuma estrutura uterina. Esse quadro pode ser agravado por uma associação com a agenesia - ou ausência e parte da vagina, conhecida como Síndrome de Mayer - Rokitanski - kUSTER - Hauser. Muitas pacientes descobrem essa alteração ao tentarem ter relações sexuais, e perceberem que não conseguem ter penetração, por apresentarem uma vagina muito curta. Esse problema tem tratamento, cirúrgico. Criamos uma neovagina, fazendo com que essa paciente possa ter relações sexuais.
- Septo uterino é a anomalia uterina congênita mais comum, compreendendo aproximadamente 55% das anomalias do ducto de Müller (estruturas presentes no embrião que dão origem aos genitais internos femininos). O que caracteriza um útero septado é uma “parede” de tecido fibroso que divide parcial ou completamente o útero. Se um óvulo fertilizado se implantar no septo, a placenta é incapaz de crescer adequadamente e é provável que aconteça um aborto espontâneo. O tratamento é cirúrgico, usamos a histereoscopia e criamos um local adequado para que a gestação possa crescer sem dificuldades.
- Útero bicorno é um útero em forma de coração. Essa anomalia não afeta a fertilidade, porém, aumenta o risco de aborto espontâneo nos estágios mais avançados da gravidez e de nascimento prematuro. Alguns especialistas sugerem que esses problemas ocorrem devido a contrações uterinas irregulares ou pela capacidade uterina reduzida causada pela forma irregular do útero.
- Útero unicorno tem a forma de chifre com um tamanho menor que o normal. É uma malformação congênita na qual um lado do útero não se desenvolve adequadamente. Essa condição aumenta o risco de gravidez ectópica, aborto espontâneo e parto prematuro. A gravidez, geralmente, é considerada de alto risco, o que significa que o monitoramento extra é essencial.
- Útero duplo ou didelfo: tem duas cavidades, podendo cada uma delas apresentar um colo uterino e até mesmo uma vagina separada por um septo, dando o aspecto de duas vaginas, cada uma com um colo e um útero. Há um risco maior de parto prematuro, parto pélvico e aborto devido ao tamanho limitado do corpo uterino.
Todas as pacientes que apresentam essas condições devem ser seguidas com extremo cuidado e sempre visando a prevenção de um parto prematuro.
Essas anormalidades são tratáveis. A intervenção cirúrgica dependerá da extensão do problema individual. Com a atenção correta, o tipo certo de imagem e avaliação, muitas pacientes poderão realizar o sonho da gravidez de uma forma segura.
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Essas anormalidades são tratáveis. A intervenção cirúrgica dependerá da extensão do problema individual. Com a atenção correta, o tipo certo de imagem e avaliação, muitas pacientes poderão realizar o sonho da gravidez de uma forma segura.
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